O casamento é um compromisso de paixões.
Por isso íntimo, antes de ser privado.
Depois público, quando anunciado.
Depois público, quando anunciado.
Um compromisso de liberdade
entre dois pensamentos e dois corações,
entre dois pensamentos e dois corações,
livres por definição.
Livres para coincidirem
em cada sílaba dos corpos,
em cada letra suada.
Livres para aprenderem o tempo,
que redesenha os corpos
e reescreve as palavras.
Livres para rasgar horizontes, nesse outro lugar,
onde hormonas e gâmetas aninham a novidade e preparam o milagre.
Vive-se, então, a experiência da educação, aventura maior.
Na hora dos deuses, o mundo estremece entre infinitos,
antes de revelar esse lugar único, só deles.
Dos corações.
Na hora dos homens, o mundo inquieta-se entre desafios,
grafando uma história única, só deles.
Dos pensamentos.
No final de cada dia, abraçam-se os sonos, dorme o amor.
É da vossa livre vontade?
Todos os dias da vossa vida. Sim!
FC/26abril2014
(Poema dedicado à Manuela e ao Stefan, no dia do seu casamento)