sexta-feira, 14 de novembro de 2014
Para o Filipe
Poesia nasceste tu,
desfazendo toda a norma.
Cresceste sob a sombra intermitente do limoeiro,
amadureceste na medida dos seus limões.
Voas agora, fora da asa,
em busca da abundância de seres feliz.
Coleccionando traços.
Os traços, disseste tu,
antecipando toda a engenharia,
são linhas que unem.
... tem gente que nasce poesia.
FC/14nov2014
nota:
(Palavras roubadas a Manoel de Barros, que descobri no dia em que morreu, e a Filipe Cunha Marques, que conheci no momento em que nasceu. Limitei-me a unir os traços.)
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