Inspirada em Fernando
Pessoa, eis-me em pleno contraditório, despida de preconceitos e coerência, aceitando
o desafio de procurar nos «estados de alma da luz» e nas «atitudes da paisagem», sensações
políticas, religiosas e artísticas. Todas aquelas que a luz e a paisagem me
exigirem e que variarão consoante as transformações exteriores, pois como afirma o escritor, «a contínua transformação de tudo dá-se também no nosso corpo, e dá-se
no nosso cérebro consequentemente».
Talvez assim, mergulhada no
jogo livre dos sentidos, disponível para a vivência estética, consiga realizar
a minha humanidade com beleza, elegância e serenidade.
FC/24Julho2017
Nota bibliográfica: Fernando
Pessoa, «Do contraditório como terapêutica da libertação».